domingo

O homem mais rico do Brasil

Eike Batista: “É preciso ter algum tipo de estresse”
O homem mais rico do Brasil diz como ganhou auto-estima com a mãe e aprendeu a arriscar no garimpo
Leonardo Souza
Com a Baía de Guanabara ao fundo de uma sala envidraçada, Eike Batista ajeita-se na cadeira para conceder entrevista a ÉPOCA sobre as lições tiradas de sua carreira de sucesso. Antes de começar a falar, verifica uma mensagem que chegara naquele instante em seu celular. “Acabamos de captar US$ 2,5 bilhões em um bond (certificado de dívida) lançado nos quatro continentes”, disse. Eike comemora a notícia como sinal de solidez de sua empresa, o grupo EBX. O conglomerado inclui mineração de ferro, exploração de petróleo, geração de energia, construção de navios e operação portuária em grande escala. Os negócios têm valor estimado em US$ 43,6 bilhões. Eike, que começou como vendedor de seguros, chega aos 54 anos como a pessoa mais rica do Brasil (e a oitava do mundo), com um patrimônio avaliado em US$ 30 bilhões, segundo a revista Forbes. O que um empreendedor tão bem-sucedido tem a dizer aos jovens talentos? Suas dicas podem ser resumidas em quatro tópicos.
• É preciso ter algum tipo de estresse em sua vida que o mova a ganhar dinheiro.
• Persistência e disciplina. Fracassar não é nenhuma vergonha, desde que decentemente, honrando todas as suas dívidas.
• Invista em qualificação. Quem não fala inglês ganha 40% menos.
• Faça estágio em empresas do mundo real. A prática vale mais do que um MBA no exterior.
Eike não esconde o desejo de ser o homem mais rico do mundo. “Nós temos o melhor jogador de futebol do mundo, a melhor mulher do mundo, por que não o maior empreendedor do mundo?” Ele diz como pretende chegar lá, em entrevista a ÉPOCA.

                                                 ENTREVISTA - EIKE BATISTA
Paulo Fridman/Corbis
QUEM É
Empresário radicado no Rio, dono do grupo EBX. Tem a oitava maior fortuna do mundo (US$ 30 bilhões em patrimônio, segundo a revista Forbes)

O QUE FEZ
Construiu um conglomerado cujas empresas de capital aberto valem hoje US$ 43,6 bilhões e que se estendem de exploração de óleo e gás a minas de carvão. Foi casado com a ex-modelo Luma de Oliveira, com quem tem dois filhos
ÉPOCA –Por que o senhor virou empresário?
Eike Batista –
Pela vontade de todo ser humano de criar sua independência financeira. Ganhar dinheiro, independentemente da vontade dos pais. Acho que todo mundo começa assim. No meu caso, quando meus pais voltaram da Europa, eu tinha 18 anos. Eu e meu irmão mais velho ficamos na Alemanha, e a mesada não dava para pagar todas as contas até o final do mês. Então, fui buscar uma forma de ganhar dinheiro, um extra para pagar as contas. Esse foi o primeiro estresse importante na minha vida. Eu recomendo a todo mundo: é preciso ter algum tipo de estresse. Aí fui vender seguros de porta em porta. Foi um aprendizado muito bacana, porque portas abriam, portas não abriam. Aprendi a conversar, a falar. Me vender, né? Qualquer empreendedor tem de saber vender uma ideia.

ÉPOCA –Quem lhe serviu de inspiração?
Eike –
Ninguém. Talvez uma coisa muito importante da minha mãe, o carinho, a maneira que ela me motivava. Ela curiosamente me chamava de “bundinha de ouro”. É esse negócio de injetar autoestima na criança, e não fazer o contrário, porque muitas vezes os filhos trazem notas ruins. Seu filho, eventualmente, não vai ser um bom matemático, mas não precisa ser um engenheiro. Se ele tiver vocação para outra coisa, puxe pela vocação dele, sempre elogiando. Acho que o elogio que eu recebi da minha mãe, esse negócio da autoestima, me formou um cara, assim, “eu sei voar”. E nós, quando somos jovens, achamos que sabemos voar. Ninguém melhor que pai e mãe para embutir essa sementinha da autoestima. Minha mãe embutiu em mim de uma maneira extraordinária. Até porque, até meus 20 anos, eu praticamente não convivi com meu pai. E, dos 20 aos 30, nunca pude misturar nada dos meus negócios com os da Vale, porque ele foi muito rígido com isso. (O pai de Eike, Eliezer Batista, foi presidente da Vale.)

ÉPOCA –Alguém lhe deu algum conselho ou disse algo marcante?
Eike –
Não, nada. Essencialmente, o que me marcou foi a vontade ferrenha de ganhar dinheiro, pagar minha conta. Quando você precisa pagar, você olha as coisas mais imediatas que pode fazer e corre atrás. É um processo imediatista, não é visionário.

ÉPOCA –Como o senhor começou?
Eike –
Comecei a comercializar diamantes e tentava vender carne enlatada. Eu era um intermediador, ganhava uma comissão. Tinha um amigo no Brasil que fazia a parte daqui, e eu buscava os compradores fora. Tinha uns 19 ou 20 anos. E, aí, quando eu voltei para o Brasil, com 21 ou 22 anos, li numa manchete que estava acontecendo uma corrida do ouro na Amazônia. Não foi Serra Pelada, foi antes. Aí decidi fazer uma visita a Itaituba, no Pará, que era um centro nervoso das operações de logística do ouro da Amazônia. Enxerguei ali uma oportunidade e virei comprador de ouro, vendendo depois em São Paulo e no Rio de Janeiro. Foi aí que comecei a me estruturar. Montei uma empresa de compra e venda de ouro, chamada Autram, e já tinha meu sol inca como símbolo, que está em todos os meus negócios. Cheguei a ter 60 compradores de ouro. Em um ano e meio, cheguei a comprar US$ 60 milhões em ouro e fiquei com 10% desse dinheiro. Ganhei US$ 6 milhões. Aí veio um lado curioso: eu não tinha sido roubado, não tive acidentes, mas a margem, que era de 10% líquida, começou a cair, porque começou a entrar concorrência.

ÉPOCA –Foi aí que o senhor decidiu comprar garimpos?
Eike –
Sim. E então veio um lado muito engenheiro da minha vida. Eu sabia que tinha ouro. Comprei as terras, tomei posse, e junto com as terras vieram as concessões minerais. Contratei uma empresa canadense para furar. Se colocasse a máquina para funcionar, teria margens líquidas de 80%. Como sempre chamei, “uma mina à prova de idiota”. Uma mina rica que aguentava pagar todos os meus desaforos. De fato, a mina estava 100 quilômetros fora da estrada, não tinha água, não tinha acampamento, nada. Eu fiz uma ponte aérea. Desmontava um trator aqui e remontava dentro da mina. Combustível, mantimentos, você cria uma cidade. É um negócio logístico brutal. Como você é meio autossuficiente, tem de tomar conta de tudo sozinho, daí vem a cultura de a gente pensar sempre de forma holística. E a mina era tão rica que pagou a conta toda. Quando começou a funcionar, passou a gerar US$ 1 milhão por mês. O que eu aprendi? A funcionar de forma diferente. Eu podia ter quebrado nessa empreitada.

ÉPOCA –Como o senhor explica o fato de ter alcançado o sucesso tão jovem?
Eike –
Eu diria que sou muito persistente. É como uma corrida de maratona, você tem de tentar de novo, não desistir na primeira. Tem de insistir, o que implica disciplina. Minha mãe me educou assim. Eu tive asma com 10 anos. Ela me botava numa piscina para nadar, e eu literalmente curei minha asma. A disciplina me trouxe a solução. Uma coisa muito boa para os jovens é o autodesafio. Por exemplo, esporte. Que seja uma caminhada de 2 quilômetros. Não precisa ser uma maratona, mas pelo menos coloca uma meta. Ter meta com disciplina é uma coisa muito bacana para a formação.

ÉPOCA –Qual é o papel dos jovens no futuro do Brasil?
Eike –
No nosso roadshow (a captação de recursos no exterior feita pela OGX, empresa da área de petróleo e gás) , metade das quatro equipes tinha menos de 27 anos. Nossa tropa de elite mais velha são veteranos da Petrobras. E essa tropa de elite só vai buscar uma nova tropa de elite (mais jovem) . Competência traz competência. Fiquei fascinado com a garotada nesse roadshow. O futuro é da geração nova. E eles estão preparados.
“Ela (sua mãe) me motivava. Me chamava de ‘bundinha de ouro’. Ninguém melhor que pai e mãe para embutir essa sementinha de autoestima”

ÉPOCA –As novas gerações vão suplantar essa tropa de elite mais velha?
Eike –
Vão suplantar. Tem uma garotada extraordinária aí. E nós fomentamos isso. Temos muitos estagiários aqui, e a vontade da turma sênior é passar isso para a garotada.

ÉPOCA –A qualidade do ensino no Brasil é suficiente para formar empresários?
Eike –
Há escolas extraordinárias e ensino mais que suficiente para atender às necessidades brasileiras sem precisar treinar lá fora. Os executivos brasileiros foram treinados na guerra nos últimos 20 anos. Os americanos ficaram preguiçosos.

ÉPOCA –Fracassos do passado serviram para corrigir a rota que lhe permitiu chegar até aqui?
Eike –
Sim. Primeiro porque um choque de humildade é sempre bom. Segundo, se você passar pelo processo de fechar uma empresa, mas pagar aos bancos direitinho, remunerar direito seus funcionários, você será benquisto para voltar para o mercado. Isso é muito importante. Fracasso não é uma coisa feia. Você pode tentar cinco vezes. Vários bilionários americanos fracassaram muito antes de acertar. Não é vergonha, partindo do princípio de que você encerrou sua operação da maneira correta.

ÉPOCA –Fracassar com honestidade.
Eike –
Isso. No Brasil, tinha muito aquele negócio de “a empresa quebrou, mas na pessoa física o cara ficou bem”. Aí não. Se você quebrou, honre tudo com seus bens e eventualmente o sistema vai te dar uma segunda chance. Essa é uma lição muito importante para os empresários brasileiros: fechem seus negócios com decência.

ÉPOCA –Que lição passaria aos jovens?
Eike –
Qualifiquem-se para ganhar mais. Por isso eu falo inglês. Se você fala inglês, ganha 40% a mais. Fazer estágio em empresas do mundo real muitas vezes é mais importante que fazer um MBA lá fora. Deixa o MBA para mais tarde. Uma das grandes razões para o meu sucesso é que parti para o mundo real muito cedo. O mundo real é que paga a conta. Ali é que você sente se acontece ou não.

ÉPOCA –Por que o senhor quer ser o homem mais rico do mundo?
Eike –
Isso é uma bobagem. Eu sempre fui muito competitivo. Corri de lancha. Aí os paulistas me desafiaram lá em Angra dos Reis a correr de lancha. Entrei no circuito e ganhei o campeonato brasileiro. Aí disseram que correr aqui era muito fácil. Corri lá fora, ganhei o mundial e o campeonato americano. Parei porque não queria morrer. Sou muito competitivo. Esse negócio de ser o primeiro vai ser consequência das coisas que já construí. Eu estou aqui fazendo uma previsão do que vai acontecer em 2015 por coisas que eu já construí.

ÉPOCA –Ser o homem mais rico, então, seria consequência do que existe hoje?
Eike –
Consequência do que já está montado hoje. Os US$ 2,5 bilhões que entraram hoje só representam mais um pilar dessa história. Nós temos o melhor jogador de futebol do mundo, a melhor mulher do mundo, por que não o maior empreendedor do mundo? 
Da Redação com Época

sexta-feira

Rio fica com centro de imprensa, e São Paulo sem a Copa das Confederações


A Fifa anunciou nesta sexta-feira, após a segunda reunião do Conselho de Administração da entidade e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, que o centro internacional de imprensa (IBC, na sigla em inglês) ficará sediado no Rio de Janeiro. A sede será o Riocentro.

De acordo com o texto oficial divulgado pela Fifa, a decisão se baseou “em um processo em que predominou uma grande competitividade”. Além da capital fluminense, as cidades de São Paulo e de Brasília pleiteavam junto ao COL a indicação para receber o IBC durante o Mundial.

Para a Fifa, o Rio acabou levando a melhor por “inúmeras razões”, entre elas a “qualidade da infraestrutura”, a “diversidade de alojamento” e “as atividades disponíveis na cidade”.

Ouça as informações do correspondente Jamil Chade

“Posso afirmar que foi uma decisão muito difícil. Todas as candidaturas eram de excelente qualidade e mostravam compromisso absoluto”, afirmou Jerome Valcke, secretário-geral da Fifa, ao justificar a escolha pelo Rio. “Desgraçadamente, só podíamos escolher uma e entendemos que o Rio era ideal.”
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Fifa confirmou as expectativas e anunciou o Rio como sede do IBC
Crédito: Divulgação
Durante a reunião desta sexta-feira, também foram discutidos outros temas relacionados à Copa do Mundo de 2014 no Brasil, como o sorteio preliminar que será realizado na Marina da Glória, também no Rio, no dia 30 de julho deste ano.

“Estamos muito satisfeitos com o andamento do projeto e estamos desejosos de receber as equipes e a imprensa mundial para o primeiro grande acontecimento rumo a 2014”, comentou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do COL, Ricardo Teixeira. “Já nos informaram que esse sorteio baterá todos os recordes de retransmissões ao vivo.”

A escolha do Rio de Janeiro é mais uma vitória política para a capital fluminense sobre São Paulo. A cidade paulista tem encontrado dificuldades para obter êxitos nos bastidores e vem enfrentando problemas para viabilizar seu estádio para a Copa do Mundo - o Itaquerão, futura arena do Corinthians, ainda não teve suas obras iniciadas. 
Da Redação com ESPN

Justin Bieber e Selena Gomez são flagrados em momentos 'quentes' no Havaí


Rio - Justin Bieber e Selena Gomez resolveram mesmo assumir o namoro e não se esconderem mais. O casal, que passa dias de folga no Havaí, não se importou com os paparazzi e trocou muitos carinhos na praia. O astro teen pegou a namorada no colo, trocou beijos sem fim durante um passeio de jet ski e rolou até mão boba enquanto eles se beijavam.

>> FOTOGALERIA: Veja mais fotos da viagem
Foto: Reprodução Internet
Casal trocou muitos beijos durante o passeio | Foto: Reprodução Internet
Foto: Reprodução Internet
Os dois andaram de jet ski bem agarradinho | Foto: Reprodução Internet
Da Redação com O Dia

OD de João Pessoa elege seus delegados

Eleição aconteceu na noite desta quinta-feira, 26

Aconteceu nesta quinta-feira, 26, em João Pessoa, especificamente em Mangabeira, mais uma Assembleia Popular Regional para eleição dos delegados do OD da 3ª região. A organização foi da Coordenadoria do Orçamento Democrático (OD).
Cerca de 300 pessoas compareceram ao evento, onde foram eleitos 34 delegados, sendo 30 titulares e 4 suplentes, que irão representar a população nas atividades do Orçamento Democrático e nas discussões de políticas públicas que melhorem a qualidade de vida dos moradores da cidade. As Assembleias Populares correspondem à segunda etapa do Ciclo do OD 2011.
Os 34 delegados eleitos vão representar os bairros e as comunidades de Cidade Verde I e II, Patrícia Tomaz, Mangabeira, Nova Esperança, Vila São João, Mangabeira I, II, III, IV, VI, VII, Conjunto dos Militares, Ambulantes, e Prosind.
“O papel do delegado é extremamente importante porque compartilha o poder de decisão dos investimentos com a Prefeitura e permite que a população fiscalize de perto o trabalho da gestão municipal”, explicou Tibério Limeira, coordenador do OD, que coordenou todo o processo de eleição.
Para ser delegado regional, é preciso ser maior de 16 anos, não ter nenhum vínculo empregatício com a Prefeitura de João Pessoa e ser morador da região em que se candidata. Na hora da inscrição, o candidato deve apresentar comprovante de residência e carteira de identidade. O trabalho dos delegados é voluntário.
Quem for eleito delegado vai representar a região e acompanhar a aprovação e discussão das leis orçamentárias, e também terão o papel de trazer respostas para a comunidade no que se refere à execução de ações e serviços da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).
A próxima Assembleia será nesta segunda-feira, 30, na Escola Américo Falcão, no Cristo (7º região). Após esta etapa, os delegados eleitos vão participar da Assembleia Geral de Delegados, onde serão eleitos os novos conselheiros do Orçamento Democrático.

da Redação (com assessoria)

Ricardo assina ‘pacto social’ com 223 municípios

Pacto atingirá os 223 municíop 
O governador Ricardo Coutinho assinou esta manhã em Campina Grande decreto que cria o pacto pelo social da Paraíba, abrangendo 223 municípios. O objetivo é elevar os índices sociais.
A assinatura aconteceu no Garden Hotel com presenças de 155 prefeitos.
Ricardo assina decreto


O governador ressaltou que o pacto é despartidarizado, sem exclusões de prefeituras administradas por partidos da oposição.
“Desconheço no Brasil algum estado que tenha pensado e realizado um instrumento de parceria de uma forma tão clara e técnica como essa que estamos propondo para a Paraíba”, disse Coutinho.


Prefeitos acompanharam evento

 O que prevê o pactoO governador explicou que o programa terá várias fases. Nesta primeira foram lançados editais para investimentos nas áreas de educação básica e saúde no valor aproximado de R$ 50 milhões.
As prefeituras devem apresentar suas propostas através do site. www.pacto.pb.gov.br para uma possível adesão, dando como contra partida solidária ações de iniciativa municipal que ampliem o acesso da população e melhorem a qualidade dos serviços públicos.
Da Redação com Portal Correio

Prefeitura de CG desmonta parte de quiosques do Açude Novo


Agentes da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos (Sosur) de Campina Grande desmontaram extensões de bares localizados no Açude Novo, na manhã desta sexta-feira (27). A ação foi determinada pela Curadoria do Meio Ambiente, em resposta ao descumprimento de comerciantes que modificaram o projeto original dos quiosques, fazendo ampliações indevidas.
Outra preocupação do Ministério Público é que o Açude Novo se tornou um ponto de prostituição e consumo de drogas, o que motivou o promotor Eulâmpio Duarte a solicitar a proibição da venda de bebidas alcoólicas no local.
Alguns comerciantes protestaram durante a retirada das estruturas extras, mas foram contido por policiais militares da Rotam.
Atualmente, há cerca de 17 quiosques no Açude Novo. O processo é discutido desde 2007 entre o MPPB, a Prefeitura de Campina Grande e os comerciantes, para que o projeto dos estabelecimentos volte ao ao formato concebido inicialmente. Desde então, foram feitas negociações.
Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) chegou a ser assinado, mas somente hoje, cinco anos depois, a determinação foi cumprida.

Da Redação com Paraíba

terça-feira

Representante do Conde é eleita Miss Paraíba 2011 e concorre no Miss Brasil


Priscilla Durand
Priscilla Durand

Após ser eleita Miss Paraíba 2011, a beleza de Priscilla Durand, que também foi miss Conde repercute nacionalmente no site da eBand, sendo destaque em reportagem que narra como foi o evento. Abaixo segue o texto na íntegra:

O estado da Paraíba já tem sua representante no Miss Brasil: Priscilla Durand.

A moça representou a Cidade do Conde e com sua beleza e simpatia conseguiu cativar os jurados presentes.

O concurso aconteceu na semana passada no Salão Parahyba do Tropical Hotel Tambaú. Na abertura, o público pode conferir uma apresentação especial do Grupo Folclórico do SESC que prestou homenagem à cultura paraibana. Logo depois a noite foi animada pela banda Impulso e pelas cantoras Aline Andriola e Giovanna Miranda.

Todas as candidatas já vinham sendo avaliadas durante os quatro dias que permaneceram em um resort desfrutando das instalações e cumprindo uma maratona de ensaios, palestras, sessões de fotos e eventos formais.

Agora, a jovem se prepara para representar a Paraíba no concurso de beleza mais importante do país.

A bela Priscilla agora irá representar a Paraíba no Miss Brasil 2011 e tem grandes chances de vencer o concurso. O prefeito do Conde Aluísio Régis disse que a jovem merece representar o município do Conde e a Paraíba. “Além de ser bonita ela é simpática e dedicada, merece ser a nossa representante”.

domingo

Tudo que você gostaria de saber sobre o Quarto Poder

Imprensa, o quarto poder?

Uma função do Jornalismo nos regimes democráticos é fiscalizar os poderes públicos e privados e assegurar a transparência das relações políticas, econômicas e sociais. Por isto, a imprensa e a mídia são às vezes cognominadas de Quarto Poder (em seguida aos poderes constitucionalmente estabelecidos: Executivo, Legislativo e Judiciário).

 Quem é o quarto poder: a imprensa ou o cidadão?

Em entrevista recente à revista Época Negócios, Ruy Mesquita, que aos 85 anos segue na ativa como diretor de opinião de O Estado de S. Paulo ressuscitou o termo “quarto poder” para se referir à imprensa e seu papel de fiscalização dos outros três, esses sim claramente constituídos.
“O chamado Quarto Poder continuará sendo necessário porque é o mais distante do universo do poder político onde estão instalados os outros três e o mais próximo da cidadania”, afirmou. Será?

Imediatamente me recordo do sociólogo espanhol Manuel Castells e seu livro “Comunicación y Poder”, que analisa justamente as mudanças que o avanço tecnológico provocou na relação entre governos e governados. “O Estado invade a privacidade das pessoas, sempre fez isso. Se o Estado quer, o Estado nos vigia. Todos os governos do mundo fazem isso, têm condições de fazer. A novidade é que agora podemos vigiá-los”, diz.

Daí, a divagação: não seria o cidadão, agora dotado de ferramentas a que nunca antes teve acesso, o verdadeiro quarto poder do século 21? Na era da publicação pessoal, creio, a mídia formal assume o papel de concretizar, nos canais de divulgação antes restritos a ela, muito do que as pessoas estão detectando, comentando e repassando entre si?

Se não assumiu esse papel ainda (e temos vários exemplos de mídias tradicionais simplesmente cegas, surdas e mudas ao grito mais importante dos cidadãos _não ao último hype da TV que foi parar no microblog, também importante, mas bem menos indicador de relevância, temos um grave problema a administrar.

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Ações policiais equivocadas costumam ser amplamente divulgadas pela imprensa, que muitas vezes comete abusos em suas publicações, fazendo julgamentos precipitados ou mesmo omitindo informações imprescindíveis para o perfeito entendimento do fato. Neste ambiente, o papel da grande mídia na questão da segurança pública sempre é questionado por policiais, que se vêem sempre desfavorecidos e desabonados.

É preciso que se diga que é ilegítima qualquer tentativa por parte das polícias (institucionalmente) ou dos policiais (individualmente) de esconder abusos cometidos por nós, de novo, institucional ou individualmente. As polícias são instituições públicas, DEVEM satisfação à população, e se cometem erros, eles precisam ser demonstrados com a devida clareza, ou retornaremos aos tempos em que o controle social sobre o Estado era quase nulo, não obstante não possuirmos o melhor dos cenários neste sentido.

Por outro lado, precisamos de iniciativas que diminuam e eliminem os casos em que as sensações superam o fato, ou que o fato é desviado e escondido. Não se pode admitir que existam semi-verdades na imprensa. Quando existem questões por esclarecer em uma informação, é perfeitamente possível que ela seja divulgada admitindo esta carência. Mas muito se vê a ânsia pelo “furo” pautando as matérias.

Outro ponto é a perda do foco por parte da imprensa. Exibir questões cotidianas da incidência da criminalidade é necessário e admissível, se há responsabilidade, sem exaltação do sangue, como muitos folhetins fazem, com larga audiência dos que procuram a morbidez hollywoodiana em suas realidades. Com isso, adia-se a discussão séria das causas, e os efeitos continuam intactos.
Mas nem esses desvios cometidos pela imprensa justificam a sonegação de informação, ou a defesa irracional de algum tipo de controle coercitivo. A existência da imprensa é indispensável à democracia, não obstante, algumas vezes, se preste ao cometimento de ditaduras, tratando de causas empresariais ou governamentais de acordo com seus interesses.
Os policiais militares sabem bem o quanto é incômodo se submeter a limitações à liberdade de expressão, de modo que a defesa da extensão desse cerceamento aos demais cidadãos passa a ser inaceitável. Antes, cabe lutar para que os princípios que devem nortear a atividade da imprensa cheguem às instituições policiais, ao tempo em que discutimos como tornar a imprensa cada vez mais um vetor de regulação responsável da segurança pública no Brasil.

A imprensa ainda é o quarto poder?

O economista Richard Nelson, professor da Universidade Columbia, em Nova York, esteve recentemente no Brasil para palestras no Instituto Fernando Henrique Cardoso e no Instituto de Estudos Avançados da USP. Também gastou seu tempo com um jornalista, observador da imprensa, no café do hotel onde estava hospedado. Nelson, um pensador maduro das coisas da economia globalizada, não quis falar especificamente sobre o Brasil, mas discorreu com entusiasmo sobre o papel das instituições no desenvolvimento econômico.
Mais à vontade diante de um suco de laranja com mamão do que diante dos acadêmicos no IFHC e no IEA-USP, Nelson deteve-se um pouco mais na análise das instituições, que é como chama os fatores que definem a produtividade econômica e sua progressividade. Provocado por este observador, concordou em refletir sobre o fenômeno da transformação dos indivíduos em instituições. De suas constatações pode-se extrair algumas lições que nos ajudam a entender certos paradoxos que parecem afetar a efetividade da imprensa.

O primeiro paradoxo é representado pelo bombardeio de informações a que o indivíduo é submetido constantemente, e sua contrapartida, as informações sobre o indivíduo que são capturadas de sua intimidade e vendidas ao mercado, para ações de marketing. Nesse jogo, o indivíduo se consolida como instituição e aparentemente adquire certa imunidade contra as ações de venda que são o objetivo desse processo. Portanto, as estratégias de venda de informação ou de outros serviços e produtos falham porque são dirigidas a um receptor estático, enquanto o próprio processo de comunicação, intenso, o transforma em receptor dinâmico, institucionalizado.

O segundo paradoxo é que, transformado em instituição, o indivíduo adquire um poder de repercussão e multiplicação muito maior do que se imagina nos núcleos de "inteligência" das empresas de comunicação, o que reduz o controle sobre as influências a que se tenta submetê-lo.
Um exemplo claro é a estratégia de divulgação do show da banda irlandesa U2: com a doce cumplicidade do jornalismo dito cultural (na verdade, trata-se de serviço de divulgação de entretenimento, fantasiado de jornalismo e movido a jabaculês), criou-se o que no jargão dos marqueteiros é chamado de hype

Resultado: muitos milhares de jovens submetidos a constrangimento em filas à porta dos supermercados Pão de Açúcar, fiasco total no sistema de venda de ingressos, risco de centenas de processos judiciais, queima da imagem do supermercado e completa confusão entre os organizadores do evento.

Outro exemplo é o noticiário político predominantemente dirigido, nos últimos meses, para favorecer a oposição e colocar em situação de desvantagem o atual presidente da República. O hype quase histérico parece ter passado do ponto, gerando um movimento, ainda sutil, de recuperação da popularidade por parte do presidente.

Em escala menor, o fenômeno se repete no nível estadual, com a constatação de que o longo período de notícias com pouco senso crítico em favor do governador paulista Geraldo Alckmin acaba por desequilibrar a disputa interna com o prefeito da capital, José Serra, pela candidatura do PSDB à presidência da República, causando um desconforto difícil de administrar.

Sentido da pergunta

O terceiro paradoxo é representado pela rápida depreciação do poder de influência da mídia, que sempre resulta de uma equação que inclui a credibilidade e a capacidade de cobrir grandes áreas do público.

A transformação do indivíduo em instituição, neste caso, se revela na sua capacidade de incorporar e expropriar a credibilidade da sua fonte de informação.
Assim, o leitor do jornal que repete, no boteco ou em seu grupo de interlocutores pela internet, as notícias que lê em seu diário, acaba por se transformar, ele mesmo, em mídia. 

A diversidade que se produz a partir do indivíduo-mídia acaba por se confrontar com o viés estático da fonte original, que perde poder de influência e credibilidade.
Essas divagações, extrapoladas de uma conversa interessante com Richard Nelson, merecem melhores reflexões do que é capaz de produzir este observador curioso, mas permitem a ousadia da afirmação: a imprensa, estática e presa a compromissos econômicos e políticos cada vez mais evidentes, perde espaço para a massa ainda inidentificável de indivíduos que atuam como instituições, girando dinamicamente no ambiente difuso e mutante da sociedade hipermediada.

Daí o sentido inteiro da pergunta: com a credibilidade em queda, incapaz de oferecer ou ao menos mediar respostas satisfatórias às angústias de seus contemporâneos, presa a um sistema de poder que se recusa a democratizar-se, a imprensa ainda pode ser chamada de quarto poder?
Por quanto tempo?

O primeiro poder

O filme O Quarto Poder, do diretor Costa Gravas, conta a história do repórter Max Brackett (Dustin Hoffman). Num dia comum, em que ele cobria uma matéria em um museu sobre a falta de pagamento dos funcionários, o ex-funcionário Sam Baily (John Travolta) invadiu o lugar e fez de reféns algumas crianças que estavam no local.

Enquanto isso, o repórter que estava no banheiro, viu que não poderia perder a oportunidade de fazer uma matéria exclusiva e fez seus contatos com o jornal onde ele trabalhava. Mas a notícia foi se espalhando e várias emissoras de TV já estavam na frente do museu, prontas para saberem mais sobre o que estava acontecendo lá dentro. O repórter ofereceu ajuda a Sam dizendo que poderia limpar sua barra, cobrindo a matéria e provando que ele era inocente.

O filme discute o poder da mídia sobre a opinião pública, fazendo uma espécie de jogo com as suas emoções. Quando as emissoras exibiam imagem positivas de Sam, o público ficava a favor dele, mas quando outras redes divulgavam imagens denegridas, o público se posiciona contra. Pode-se perceber também, sensacionalismo no filme, quando o jornalista em vez de ajudar Sam, manipula a informação para prejudicá-lo.

O jornalista passou por cima da ética, pois sua missão era de informar a verdade. Percebe-se isso quando são editadas entrevistas feitas com a família de Sam, de forma a parecer que todos estavam contra ele.

Costa Gravas discute o poder e a manipulação da mídia para favorecer os interesses de terceiros, e em busca da conquista de audiência. Na verdade, a imprensa é o primeiro poder no momento de construir uma imagem e também de destruí-la, não importando se para isso irá prejudicar pessoas e atrapalhar vidas.

O quarto poder é um filme que nos faz refletir sobre o papel e o poder de influência da imprensa sobre a formação de opinião e imagem. Ele nos mostra que é impossível não pensar na atitude de estrelismo e irresponsabilidade dos profissionais da imprensa, que ferem a ética em busca de um furo e de pontos de audiência. 

Os interesses em jogo nesta trama revelam um conflito que coloca em risco a segurança de pessoas para satisfazer às necessidades da indústria da televisão. É como aquela fábula de Luis Fernando Veríssimo, A verdade, que termina dizendo algo como: “o povo não gosta de histórias de pescador. O povo gosta de histórias de sexo e violência.” Partindo deste princípio, existem milhares de profissionais da imprensa fazendo todo o possível para levar a leitores e espectadores histórias que nem sempre condizem com a verdade. 


Fatos, relatos, imagens e suposições são fabricadas de acordo com a intenção sensacionalista e tendenciosa, impressionando e até mesmo revoltando a opinião pública, criando personagens que não existem e fatos que sequer aconteceram, a não ser na imaginação de um público condicionado a gostar de coisas bizarras e fantásticas, desde a antiguidade, passando pela paixão de Cristo e as arenas de gladiadores, cenas vistas ao longo da história que ainda permeiam o imaginário popular como forma de fazer as pessoas fugirem das suas rotinas tediosas, um marasmo recorrente em que se encontra a humanidade de tempos em tempos, a panis et circenses da antiga Roma.

Por várias vezes é usada no roteiro do filme a palavra circo, referindo-se ao espetáculo fabricado em torno de uma circunstância que, não fosse o telefonema do repórter e a posterior cobertura televisiva, talvez tivesse um desfecho completamente diferente. É um filme muito rico em reflexões sobre a nossa sociedade mercenária e hipócrita. Serve de tema para uma completa discussão sobre valores, e, entenda-se a palavra valores também no sentido de vidas, liberdade de pensamento e de expressão. Basta lembrar que, o protagonista, desesperado pela perda do emprego, pediu à ex-patroa que o escutasse por apenas cinco minutos. Ao ser-lhe negado este pedido, perdeu o controle emocional, cometendo uma série de erros e acidentes, transformando-se de um simples pai de família desempregado, em um bandido perigoso que ameaça explodir um museu repleto de crianças inocentes.

Da Redação com Informações da Web

Mário Luiz Fernandes

Mário Luiz Fernandes (Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 1964), mais conhecido pela sua alcunha cativante de Carioca, é Repórter e Jornalista. Dono da TV CONDE, que inclui outros sites como o Jornal do Conde, Jacumã Notícias.com, De Mulher para Mulher, Repórter Carioca e PB Litoral.
 Mário Luiz é Técnico em Administração Empresarial e Jornalista por vocação.
Sendo considerado um dos maiores empreendedores e comunicadores do gênero na cidade de Conde - PB.
Foi proprietário da Rádio Nova FM 1015,5 na cidade a onde morava no Rio de Janeiro.
Chegou à cidade de Conde, em maio 2008, participando ativamente da Campanha Eleitoral, do atual prefeito Aluísio Vinagre Régis.
Trouxe em sua bagagem o Projeto de uma TV Comunitária, fez algumas apresentações atravez de um Telão.
Logo após com ajuda do amigo Jairo Silva, desenvolveu o Blog da TV Conde que é sucesso em acessos pelos internautas de todo Mundo.


Hoje a TV Conde é o principal Portal de Notícias da cidade, que informa o povo condense das ações da Prefeitura Municipal de Conde e com outras Notícias da Paraíba, Brasil e do Mundo.  

sábado

Ser Jornalista é...




Ser Jornalista é saber persuadir, seduzir. É hipnotizar informando e informar hipnotizando. É não ter medo de nada nem de ninguém. É aventurar-se no desconhecido, sem saber direito que caminho irá te levar. É desafiar o destino, zombar dos paradigmas e questionar os dogmas. É confiar desconfiando, é ter um pé sempre atrás e a pulga atrás da orelha. É abrir caminho sem pedir permissão, é desbravar mares nunca antes navegado. É nunca esmorecer diante do primeiro não. Nem do segundo, nem do terceiro... nem de nenhum. É saber a hora certa de abrir a boca, e também a hora de ficar calado. É ter o dom da palavra e o dom do silêncio. É procurar onde ninguém pensou, é pensar no que ninguém procurou. É transformar uma  simples caneta em uma arma letal. Ser jornalista não é desconhecer o perigo; é fazer dele um componente a mais para alcançar o objetivo. É estar no Quarto Poder, sabendo que ele pode ser mais importante do que todos os outros três juntos.
Ser jornalista é enfrentar reis, papas, presidentes, líderes, guerrilheiros, terroristas, e até outros jornalistas. É não baixar a cabeça para cara feia, dedo em riste, ameaça de morte. Aliás, ignorar o perigo de morte é a primeira coisa que um jornalista tem que fazer. É um risco iminente, que pode surgir em infinitas situações. É o despertar do ódio e da compaixão. É incendiar uma sociedade inteira, um planeta inteiro. Jornalismo é profissão perigo. É coisa de doido, de maluco beleza. É olhar para a linha tênue entre o bom senso e a loucura e ultrapassar os limites sorrindo, sem pestanejar. É saber que entre um furo e outro de reportagem haverá muitas coisas no caminho. Quanto mais chato melhor o jornalista.
Ser jornalista é ser meio metido a besta mesmo. É ignorar solenemente todo e qualquer escrúpulo. É desnudar-se de pudores. Ética? Sempre, desde que não atrapalhe. A única coisa realmente importante é manter a dignidade. É ser petulante, é ser agressivo. É  fazer das tripas coração pra conseguir uma mísera declaraçãozinha. É apurar, pesquisar, confrontar, cruzar dados. É perseguir as respostas implacavelmente. É lidar com pressão, pressão de todos os lados. É saber que o inimigo de hoje pode ser o aliado de amanhã. E a recíproca é verdadeira. É deixar sentimentos de lado, botar o cérebro na frente do coração. É ser frio, calculista e de preferência kamikaze. É matar um leão por dia, e ainda sair ileso. É ter o sexto sentido mais apurado do que os outros, e saber que é ele quem vai te tirar das enrascadas. Ou te colocar nelas.
Ser jornalista é ser meio ator, meio médico, meio advogado, meio atleta, meio tudo. É até meio jornaleiro, às vezes. Mas, acima de tudo, é orgulhar-se da profissão e saber que, de uma forma ou de outra, todo mundo também gostaria de ser um pouquinho jornalista. Parabéns a nós!

Mário Luiz (carioca) Repórter e Jornalista da TV Conde

As Qualidades de um Jornalista...

Jornalista não fala – informa
Não passeia – viaja a trabalho;
Não conversa – entrevista;
Não faz lanche – almoça em horário incomum;
Não é chato – é crítico;
Não tem olheiras – tem marcas de guerra;
Não se confunde – perde a pauta;
Não esquece de assinar – é anônimo;
Não se acha – ele já é reconhecido;
Não influencia – forma opinião;
Não conta história – reconstrói;
Não omite fatos – edita-os;
Não pensa em trabalho – vive o trabalho;
Não vai à festas – faz cobertura;
Não acha – tem opinião;
Não fofoca – transmite informações inúteis;
Não pára – pausa;
Não mente – equivoca-se;
Não chora – se emociona;
Não some – trabalha em off;
Não lê – busca informação;
Não traz novidade – dá furo de reportagem;
Não tem problema – tem situação;
Não tem muitos amigos – tem muitos contatos;
Não briga – debate;
Não usa carro – mas sim veículo;
Não é esquecido – é eternizado pela crítica;
Jornalista não morre – coloca um ponto final!

Ser Repórter é…


Como já sabem, meu mundo é o jornalismo. Cada vez mais apaixonado, cada vez mais convicto e cada vez mais certo da profissão que escolhi. O mágico de ser repórter é poder vivenciar inúmeras situações e fazer parte da história, não apenas como espectador. Tenho a oportunidade de presenciar acontecimentos, pesquisar e levar a informação às pessoas. E para você entender um pouco desse mundo, compartilho trechos de um texto do jornalista Boanerges Lopes.
“Ser repórter é…
Saber que a reportagem como atividade não existiu ou foi irrelevante em 200 dos 400 anos da história da Imprensa;
Como diz o Zuenir: “Que os outros não me queiram mal, ou não me atirem pedras, mas se todos desaparecessem e só ficasse o repórter, o jornalismo continuaria vivo”;
Se desculpar ao Vinícius, aos editores e redatores, junto com o Clóvis Rossi, mas não deixar de dizer que repórter é fundamental: Certamente a única função pela qual vale a pena ser jornalista;
Poder testemunhar a história de todos os tempos e de cada tempo em si;
Algo paradoxal, pois é ao mesmo tempo a mais fácil e a mais difícil maneira de viver a vida;
Muito mais transpiração do que inspiração;
Entender que suas funções variam diante das situações históricas, econômicas, sociais e políticas;
Compreender que a reportagem é sempre uma ação transitiva e que como sujeito é preciso ao profissional manter contato imediato com todos os sentidos: o olhar, paladar, olfato, tato e a audição de quem não pode ver, gostar, cheirar, tocar e ouvir o acontecimento;
Não ser “repórter”, que segundo Licínio Neto é aquele sujeito pouco criativo que imita estilos de outros;
Ter persistência, curiosidade, tenacidade e interesse pelo que faz – e uma baita aptidão para se envolver com pessoas de todos os níveis e fatos os mais diversos possíveis – de crimes hediondos aos buracos de ruas;
Saber que perguntar não é uma tarefa fácil. E que se a pergunta não for bem formulada pode ofender;
Ser capaz de organizar dados num tempo reduzido e apresentá-los para que o maior número de pessoas possa entendê-los;
Posicionar-se contrariamente aos macaquinhos chineses: ver, ouvir e contar – com enorme competência;
Segundo Audálio Dantas: “Ter uma certa dose de megalomania, na medida suficiente para acreditar na sua capacidade de mudar o mundo”;
Segundo Clóvis Rossi: “Batalhar pela conquista das mentes e corações de seus alvos, leitores, telespectadores ou ouvintes para a causa da justiça social, ingrediente que jamais pode ser dissociado da democracia”;
Apurar e redigir com correção, veracidade, exatidão e credibilidade;
Observar o conselho de Heródoto Barbeiro: “Ser criterioso com as matérias técnicas, pois o excesso de dados pode confundir o ouvinte ou telespectador que não vai ter chance de ouvir a reportagem novamente”;
Não tratar com humor e humilhação o sofrimento das pessoas;
Não julgar os entrevistados nem querer mudar comportamentos;
Batalhar sempre pela verdade, embora muitas vezes não se saiba o que ela é nem onde está;
Participar, se organizar, reivindicar. Bradar sempre: Repórteres, Uni-vos!”

SÃO JORGE, SANTO GUERREIRO!


Oração a São Jorge

  Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.

São Jorge Rogai por Nós.